quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Panamericano não é Olimpíada

Estamos acompanhando,desde o último sábado,os Jogos Panamericanos de Guadalajara.O Brasil até agora ocupa a segunda colocação no quadro de medalhas, e vem obtendo resultados até surpreendentes em esportes como o tiro ao alvo, que não tem o menor apoio de patrocinadores e do próprio governo e são desconhecidos do público.Aliás, o Brasil é realmente o país do futebol e fora o vôlei, o basquete e outras poucas modalidades,que são praticadas e assistidas pelo povo brasileiro. Portanto, o desempenho destes atletas é digno de reconhecimento e louvor.
Agora,como diz aquele ditado, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não dá pra engolir a transmissão ufanista,feita por jornalistas torcedores, e esconder que este desempenho no Pan não será o mesmo,longe disso, nas Olimpíadas do ano que vem. Só pra lembrar:na Olimpíada de Pequim em 2008, o Brasil conquistou três medalhas de ouro e ficou na 23a. terceira posição no quadro de medalhas. O Pan não tem o mesmo nível de competitividade dos Jogos Olímpicos.
Portanto, toda calma nesta hora. Parabéns aos atletas, muitos heróis, que estão conquistando medalhas em Guadalajara, mas que as autoridades esportivas do país se preparem para dar melhores condições aos mesmos, para os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sempre estamos esperando por alguma coisa

Li no último final de semana o livro "Tempo de Esperas" do padre Fábio de Melo. A linguagem do livro é simbólica mas o autor é muito feliz ao colocar Deus como um jardineiro e o mundo como o seu jardim e nós como suas flores. Ao mesmo tempo, nós também precisamos cuidar do nosso jardim, como diz aquela frase "o segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você".
Sempre estamos esperando por algo ou alguma coisa. O ser humano é movido por desejos e a esperança de conquistar é o combustível para que, a cada manhã, levantemos da cama e toquemos a vida prá frente. Cada um espera por realizações em sua vida profissional, familiar, afetiva ou até mesmo na mais difícil das esperas: a da recuperação da saúde. Só quem já esteve doente ou acidentado numa cama, esperando para voltar ao cotidiano, sabe do que estou falando.A busca pelo equilíbrio em administrar a ansiedade faz toda a diferença. 
A verdade é que somos seres que esperam e a medida que os anos passam, aprendemos que paciência e calma são fundamentais. E sabedoria também, para discernir o momento em que o destino pede também a nossa ajuda. Aí entra a intuição e ela pode nos ajudar muito a fazer as coisas acontecerem...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cristo Redentor:80 anos encantando o mundo

Há 80 anos era inaugurado no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, aquela que é a imagem mais conhecida do Brasil no exterior: o Cristo Redentor. De braços abertos sobre a Guanabara, ele encanta quem tem a sorte de poder olhá-lo de cima para baixo e de visumbrar a paisagem maravilhosa que o cerca a mais de 700 metros de altura.
Estive uma vez lá e me emocionei muito. O dia não estava muito aberto e as nuvens atrapalharam a visão da baía de Guanabara. Mas a grandiosidade da imagem é de surpreender e de ficar na memória eternamante. Depois que visitei o Cristo, conheci a Estátua da Liberdade, em Nova Yorque, e confesso que fiquei decepcionado, pois a comparação é inevitável e a beleza e suntuosidade do Cristo é infinitamente superior ao símbolo americano, que é o monumento mais famoso e visitado do mundo.
A benção que o Cristo traz sobre o Rio deve ser a responsável pelo bom humor e espírito alegre do carioca, que nos ensina a viver com mais simplicidade e curtir as coisas boas da vida.
Parabéns Cristo... Parabéns Rio de Janeiro...

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ligando os pontos de nossa história de vida

Assisti com atenção, mais uma vez, o discurso que Steve Jobs fez em uma formatura de uma universidade norte-americana e que se tornou um dos vídeos mais vistos nos últimos tempos. Confesso que o trecho que mais me chama a atenção é quando ele fala que só vamos entender os fatos que acontecem na nossa vida muito tempo depois, principalmente aqueles que, no momento em que acontecem, parecem que são ruins e desastrosos para nós. Ele usa a expressão "só aí ligamos os pontos e entendemos nossa história".
Receptivo a este pensamento do gênio, que faleceu na semana passada, e visitando os lugares onde passei a maior parte da minha vida, pude, nestes últimos dias, "ligar os pontos" de minha história. E é impressionante quando se tem a percepção disso, como as coisas passam a ser compreendidas e a vida fica mais leve.
Semana passada, escrevi sobre a necessidade de termos orgulho de nossas próprias histórias de vida. Cada vez mais, vou aprendendo que coincidência não existe e que se estamos receptivos a entender e aprender,a vida nos ensina.
O mesmo que disse Jobs,complementando o seu discurso memorável. Devemos permanecer sempre abertos a aprender. A experiência da vida é única e inesquecível...

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Devemos ter orgulho de nossa própria história

No decorrer dos anos vividos, temos a tendência de olhar para trás, para os anos passados de nossas vidas e julgar as nossas escolhas, se acertadas ou erradas. Acredito que é uma tremenda injustiça feita contra cada um de nós, afinal é impossível olhar para o passado, hoje, já sabendo o que aconteceu, e com os olhos da experiência de vida atual, pensar que poderia ter sido de outra maneira.
Ora, fizemos e agimos no passado da melhor maneira que pudíamos e sabíamos. No momento do fato ocorrido, agimos da maneira que estávamos preparados e ponto. Não dá pra mudar esta realidade. É o mesmo que cobrar que nossos pais tivessem sido diferentes em nossa criação e educação. Eles fizeram o que sabiam e o melhor que pudiam. Aceitar estes fatos e a própria realidade é fundamental para ficarmos em paz e seguirmos em frente.
Uma outra tendência do ser humano é colocar atenção mais na falta do que no que possui. "A grama do vizinho é sempre mais bonita" diz um ditado popular que ilustra isso. Por outro lado, cada um de nós não colecionou só derrotas ao longo da vida, também tivemos conquistas, vitórias que nos trouxeram até o aqui e o agora e nos levarão para o futuro.
A atitude de não se julgar mais, proporciona a cada um de nós uma vida mais feliz e leve. Ser seu maior fã, isto é o que de melhor pode acontecer pra cada um de nós. Deixar de lado, pelo menos de maneira prioritária, as necessidades dos outros e se colocar como ator principal no espetáculo da nossa própria existência.
Valorize o que tem e quem você tem ao seu lado. Fugir das comparações e entender que somos únicos e que cada um tem sua própria trajetória é fundamental para sermos mais felizes com a própria vida.