quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Carros potentes viraram máquinas de morte

Nos últimos dois meses, quatro acidentes, três em São Paulo e um Porto Alegre, tiveram muito em comum. A combinação de carros importados e com motores potentes com a irresponsabilidade dos motoristas em alta velocidade e sob efeito de bebidas ou drogas. Lembrando: o carro que a 150 km/h arremessou o de uma jovem advogada baiana num poste no Itaim; o jipe que atropelou um jovem na Vila Madalena; o empresário que morreu em Porto Alegre após a batida e explosão de seu carro a 180 km/h próximo ao "Laçador" e, esta semana, o jovem de 20 anos de idade que morreu após dirigir embriagado a 140 km/h na Marginal de Pinheiros.
Quando surgiu a "Lei Seca" comemorei e fui um dos primeiros a respeitar, mas a impressão que tenho é de que a fiscalização enfraqueceu e estes acidentes estão se tornando cada dia mais frequentes. Não tem outro jeito: ou a lei é cumprida e estes irresponsáveis são punidos, até antes de morrer, ou os acidentes continuarão e novas vítimas inocentes vão morrer também.
A boa fase da economia brasileira proporcionou também a chegada de milhares de veículos às ruas, estradas e avenidas. Com os carros, nem sempre chegam motoristas preparados para a direção, como o caso deste jovem de 20 anos de idade que morreu esta semana em São Paulo. Tanto que ouvi um psicólogo aconselhando os pais a não comprarem carros potentes para seus filhos adolescentes e sim veículos com motor 1.0. Isso pra que muito "filhinho de papai" não saia por ai matando e morrendo a mil por hora...

Nenhum comentário:

Postar um comentário