segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"A árvore da vida" é um filme pra dormir no cinema

Fui ao cinema pra assistir o já premiado filme "A árvore da vida". Confesso que não me decepcionei com a atuação de Brad Pitt, representando um pai militar, duro e enérgico com seus filhos, numa pequena cidade norte-americana dos anos 50. O ator vem numa sequencia muito boa de atuações em "filmes papo cabeça".
O problema do filme é que, após um início forte, o filho de 19 anos morre e deixa a mãe consternada e sem chão, vem uma sequencia de imagens de natureza, e até de um tiranossauro, ou sei lá o que é aquele bicho, esmagando a cabeça de outro bicho pré-histórico, acompanhadas por um fundo musical fúnebre, que não só entediam, dão sono e provocam abandonos da sala de cinema, contabilizei 6 pessoas indo embora.
Acho que erraram na dose, na edição. Se o filme tivesse meia hora a menos, indo direto da morte do filho para as lembranças do irmão mais velho, ou seja, tivesse uma narrativa mais direta, o público sairia mais satisfeito do cinema.Comentários como " filme sem pé nem cabeça" ouvi mais de uma pessoa fazer.
O objetivo do filme, acho eu, é de nos fazer refletir sobre vida e morte e, principalmente, sobre o quanto é difícil educar e impor limites aos filhos. Neste aspecto, prefiro ler Freud ao voltar a ver este filme sonolento e lento, lento, lento demais...

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